Alunos do 8º ano B Alimente-se bem! Santo André, SP. 2018. 67f. Orientação: Profº Anderson. (Ensino Fundamental II) -- Centro Educacional SESI 166, 2018. 1. Veganismo e Vegetarianismo; 2. PANCS; 3. Dietas Restritivas; 4. Comidas com insetos; 5. Conservação de alimentos
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SUMÁRIO
Apresentação………………………………………………………………………………4
Capítulo 1…………………………………………………………………………………..6
-Veganismo……………………………………………………………………………….8
-Vegetarianismo………………………………………………………………………..12
-Receitas…………………………………………………………………………………15
Capítulo 2…………………………………………………………………………………22
-Comidas com insetos…………………………………………………………………24
-Receitas com insetos…………………………………………………………………25
Capítulo 3…………………………………………………………………………………32
-Dietas restritivas………………………………………………………………………34
-Receitas restritivas……………………………………………………………………35
Capítulo 4…………………………………………………………………………………42
-PANCS…………………………………………………………………………………..46
-Receitas com PANCS………………………………………………………………….47
Capítulo 5…………………………………………………………………………………56
-Conservação de alimentos…………………………………………………………..58
-Como cada alimento é conservado…………………………………………………59
Conclusão…………………………………………………………………………………66
Referências bibliográficas………………………………………………………………67
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Apresentação
Livro feito pelos alunos do 8º ano B 2018, do SESI 166, com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre culturas alimentares exóticas da população, com receitas doces e salgadas. Todas as receitas foram selecionadas depois de várias pesquisas sobre casa cultura alimentar.
A motivação é um interesse e uma política social, por uma garantia de servidão, por um tempo suficiente para os vivos, é um dos maiores desafios do homem. O ato de alimenta-se, envolve diferentes aspectos que manifestam valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais.
As pesquisas podem aumentar os benefícios de uma boa alimentação e nutrição, os hábitos culinários em cada sociedade, com seus mitos, suas culturas e estruturas.
Por fim, temos um conjunto de dados que consistem em um conjunto de métodos que evitam a deterioração dos alimentos durante um período.
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Veganismo
Significado: um estilo de vida que exclui totalmente o consumo de qualquer tipo de produto de origem animal.
O que é: Veganismo é um regime alimentar extremamente restrito de qualquer produto ou alimento de origem animal –incluindo produtos testados em animais, visando o bem estar dos animais.
Por volta de 500 A.C, Siddhārtha Gautama, o Buda, conversou com seus seguidores sobre a importância da alimentação isenta de ingredientes de origem animal. Assim, Pitágoras e Siddhārtha se tornaram as primeiras referências de uma consciência que mais tarde ajudaria a moldar o veganismo.
Muito tempo depois, no século I, o filósofo grego Plutarco escreveu “Do Consumo da Carne”. No Discurso Primeiro, ele define o apetite humano por carne como uma manifestação de luxúria, lascívia supérflua.
Em 1580, o filósofo e humanista francês Michel de Montaigne publicou o livro “Ensaios”, dando origem ao gênero situado entre o poético e o didático. E foi nessa obra que dedicou espaço para comentar que as índoles sanguinárias do ser humano em relação aos animais atestam propensão natural à crueldade. Para Montaigne, a ideia da superioridade do ser humano diante dos animais corrobora a máxima presunção e um falso direito de violência sobre outras espécies. Ele defende que, como racional, o ser humano tem um dever moral em relação aos animais, seres que têm vida e sentimento.
Receosos com o que viria a ser o veganismo, muitos vegetarianos enviaram cartas queixosas à Sociedade Vegetariana. Eles entendiam a consistência moral e ética de se abdicar de todos os alimentos de origem animal, porém consideravam o estilo de vida como impraticável. Alegaram que por ser uma forma mais radical de vegetarianismo, seria impossível atrair novos adeptos, assim como seria difícil encontrar comida vegana em encontros sociais.
Em agosto de 1944, o marceneiro Donald Watson, secretário da Sociedade Vegetariana de Leicester, tentou garantir a criação de uma sessão para publicação de artigos sobre veganismo. A proposta foi declinada pela entidade. Então, no início de novembro do mesmo ano, Watson reuniu cinco vegetarianos estritos no Attic Club, em High Holborn, Londres, para discutir sobre a elaboração de uma filosofia de vida que pudesse beneficiar muito mais os animais. Watson se incomodava com o fato de que muitos vegetarianos da época se alimentavam de ovos e laticínios. Ele enfrentou forte oposição, mas perseverou. Também inventou um novo termo – vegan (vegano) – para se referir a quem não consome nenhum alimento de origem animal. Além de vegan, uma abreviação de “vegetarian”, entre os nomes sugeridos estavam “dairyban”, “vitan” e “benevore”.
No início, em vez da pronúncia “vígan”, os adeptos começaram a pronunciar “víjan”. Então três meses depois o marceneiro criou o boletim informativo Vegan News, que poderia ser adquirido por uma moeda de dois pence. Na publicação, ele deixou claro qual era a pronúncia correta. A primeira edição foi lida por mais de 100 pessoas, incluindo o renomado escritor irlandês e defensor do vegetarianismo George Bernard Shaw, que ao saber a verdade envolvendo a produção de leite e ovos, abdicou completamente do consumo. E o que ajudou Watson a popularizar o veganismo foi o fato de que 40% das vacas leiteiras da Grã-Bretanha contraíram tuberculose em 1943.
Somente em 1949 a Sociedade Vegana definiu com clareza os objetivos do veganismo, e por sugestão do teólogo e vice-presidente da entidade, Leslie J. Cross, vegano desde 1942. Ele sugeriu que a prioridade seria a luta pelo fim da exploração animal, seja através de alimentos, commodities, trabalho, caça ou vivissecção. Interessante também é o fato de que Cross, preocupado em oferecer opções aos veganos, fundou a Plantmilk Society em 1956, dando origem à produção de leite de soja, orchata, maionese vegana e barras de chocolate e de alfarroba sem ingredientes de origem animal. Mais tarde, sua indústria se tornaria uma das maiores distribuidoras de leite de soja do Ocidente.
No continente americano, a iniciativa pioneira foi da Sociedade Vegana dos Estados Unidos, fundada na Califórnia por Catherine Nimmo e Rubin Abramowitz em 1948. A princípio, eles se baseavam nas ações da inglesa Sociedade Vegana, inclusive distribuíam boletins informativos do The Vegan, antigo Vegan News. Em 1960, H. Jay Dinshah criou a Sociedade Vegana Americana (AVS), aliando veganismo e ahimsa, princípio ético-religioso, muito comum no budismo e no hinduísmo, que consiste em não causar mal a outros seres vivos.
Em 1979, a Sociedade Vegana informou que, além da exclusão de todas as formas de exploração e crueldade, eles se dedicariam a promover o desenvolvimento e criação de alternativas sem uso de animais, beneficiando também o meio ambiente.
Com o crescimento do veganismo no mundo, a Sociedade Vegana instituiu em 1º de novembro de 1994 o Dia Mundial Vegano em comemoração aos 50 anos de fundação da entidade. No entanto o objetivo maior sempre foi promover a conscientização em torno da exploração animal. Atualmente a estimativa é de que há 250 mil adeptos do veganismo na Grã-Bretanha e dois milhões nos Estados Unidos.
No Brasil não há dados sobre o número de veganos, mas, de acordo com informações da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), 20 milhões de brasileiros se consideram vegetarianos.
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Vegetarianismo
Significado: regime alimentar baseado unicamente no uso de vegetais (frutas, grãos, frutos secos).
O que é: O vegetarianismo, atualmente, é visto como um regime alimentar liberal, tendo os alimentos de origem vegetal como sua principal fonte de nutrientes. Diferente dos veganos (ou vegans), os vegetarianos utilizam roupas de couro, produtos testados em animais e alguns deles consomem produtos de origem animal –como ovos e laticínios- como fonte de cálcio e proteína.
O vegetarianismo vem sendo praticado desde a Pré-História.
Ele surgiu a cerca de cinco milhões de anos atrás, quando nosso antepassado Australopithecus Anamensis começou a se alimentar de frutas, folhas e sementes, vivendo em perfeita harmonia com animais menores, que poderiam ser facilmente apanhados e servir de alimento, mas a índole e os hábitos desses hominídeos eram pacíficos e só foi se alterar com o Australopithecus Boesei.
Por volta de 3200 AC, o vegetarianismo foi adotado no Egito, por alguns grupos religiosos que acreditavam na possibilidade de gerar um poder kármico através da abstinência de carne e assim facilitariam sua reencarnação, já que, segundo sua crença, eles acreditavam na reencarnação em corpos animais.
Nas culturas greco-romanas, a ideologia alimentar era fundada a partir do trigo, da vinha e do azeite. Isso estava ligado à ideia de frugalidade, em que o pão, o vinho e o azeite remetiam a uma vida simples e com pouca fartura.
Em contrapartida, o consumo da carne sempre foi problemático, sendo relacionado ao luxo, à gula, à festa e ao privilégio social.
A carne não era considerada pelas civilizações do mediterrâneo como um bem tão valioso quanto os produtos da terra, o seu preço não era sujeito a um valor político como os cereais. Em certas épocas do ano, a carne era sujeita a proibição de venda para o público.
No primeiro século após o nascimento de cristo, voltamos a encontrar páginas importantes em defesa do vegetarianismo, pertencentes ao documento “Do Consumo Da Carne”, de Plutarco.
Apolónio de Tiana, segundo conta seu biógrafo, era um seguidor de Pitágoras -que não comia nada de origem animal nem vestia roupas feitas a partir de animais mortos, sejam elas de pele ou pelos- se notabilizou no primeiro século da era cristã, parando de consumir carne.
De fato sabemos que, além dos pitagóricos, no início do século I, certas religiões praticavam o vegetarianismo durante o império romano.
No início da era renascentista, a ideologia vegetariana surgiu como se fosse um fenômeno raro.
No período de fome, o período filosófico clássico foi redescoberto. O pitagorismo tornou-se novamente uma grande influência na Europa. Portanto, começaram a surgir indivíduos ligados a essa filosofia que fizeram apologia positiva sobre o vegetarianismo.
A partir do século XV houve um crescimento exponencial de pensadores e artistas que viram no vegetarianismo uma filosofia de vida em condições de contribuir para a libertação animal e humana, já que ao se alimentar da carne o ser humano torna-se prisioneiro de si mesmo e de suas próprias incoerências.
No século XVII, o filósofo francês René Descartes –criador da frase “Penso, logo existo”- generalizou a ideia de que animais são meros autómatos sem sentimentos, a partir da dúvida cartesiana, que era fundada a partir de três argumentos: A ilusão dos sentidos, o argumento dos sonhos e o gênio maligno.
No século XIX, surgiram as primeiras obras dedicadas à filosofia de vida vegetariana. E o que impulsionou a concepção mais moderna de vegetarianismo foi o romantismo, movimento artístico, político e filosófico que fez oposição ao iluminismo e ao racionalismo. Pautando-se na natureza, os românticos exaltavam os animais e apontavam as falhas humanas embasadas na crença supremacista.
Em 1802, Joseph Ritson lançou o livro: “An Essay on Abstinence from Animal: as a Moral Duty –(Um Ensaio Sobre a Abstinência de Alimentos Animais: como um Dever Moral)”, seguido por “The Return to Nature, or, a Defense for the Vegetable Regimen –(O Retorno á Natureza, ou, uma Defesa para o Regime de Vegetais)”, de 1811, escrito por John Frank Newton. Em 1813, Percy Bysshe Shelley publicou: “A Vindication of Natural Diet –(Uma Afirmação da Dieta Natural)”. Já em 1815, William Lambe endossou o discurso em favor do vegetarianismo com a obra “Water and Vegetable Diet –(Água e Dieta Vegetal)”. Esses quatro escritores britânicos, que também eram ativistas vegetarianos e lutavam pelos direitos dos animais, se tornaram precursores do que conhecemos hoje como veganismo. Suas inspirações vieram de pensadores como Pitágoras, Plutarco e John Milton.
E foi através da estreita relação entre romantismo e vegetarianismo que, influenciada pelo marido Percy Shelley, a escritora britânica Mary Shelley publicou em 1817 o famoso romance gótico “Frankenstein”. Em uma das passagens do livro, o monstro vegetariano criado por Victor Frankenstein, repudia o hábito humano de se alimentar de animais:
O filósofo utilitarista britânico Jeremy Bentham também advogou em favor dos animais até falecer em 1832. Afirmava que eles sofrem tanto quanto os seres humanos e qualificou a defesa da superioridade humana como uma forma de racismo. No entanto, foi somente na Inglaterra de 1847 que surgiu formalmente a primeira Sociedade Vegetariana, presidida por James Simpson e vinculada à Bible Christian Church (Igreja Bíblica Cristã).
Em 1850, Sylvester Graham, inventor da popular indústria Graham Cracker, fundou nos Estados Unidos a Sociedade Vegetariana Americana. Ministro presbiteriano, Graham incentivava seus seguidores a levarem uma vida virtuosa pautada no vegetarianismo, na moderação e na abstinência, assim como já faziam no Oriente os seguidores do budismo, hinduísmo e jainismo. Em 1897, a primeira Sociedade Vegetariana, sediada na Inglaterra, já contava com cinco mil membros.
No Brasil, um dos divulgadores do vegetarianismo era o jornalista e poeta paraibano Carlos Dias Fernandes, autor do livro “Proteção aos Animais”, de 1914. Na obra, Fernandes, que não era religioso, cita religiões e crenças que endossam o papel do ser humano como protetor dos animais e da natureza. Polêmico, chegou a discutir com profissionais de saúde da época que defendiam o consumo de carne. Talvez o maior exemplo tenha sido a sua rixa com o então conceituado médico José Maciel.
Em 26 de janeiro de 1917, Carlos Dias Fernandes comemorou a fundação da Sociedade Vegetariana Brasileira, sediada no Rio de Janeiro, e publicou matéria sobre o assunto. “Vai ganhando surto em todo mundo civilizado o regime vegetariano como solução prática do problema moral, econômico e terapêutico dos povos. (…) Vegetarianismo quer dizer vida de acordo com a natureza” registrou.
Em 1931, o indiano Mahatma Gandhi ingressou no comitê executivo da Sociedade Vegetariana e deu um discurso argumentando que a alimentação livre de carne era uma questão de ética, não de saúde. Sem demora, surgiram discussões sobre o tratamento dado às galinhas e vacas leiteiras. Os debates foram transformados em artigos publicados no boletim informativo Vegetarian Messenger, dividindo opiniões.
Atualmente 14% dos brasileiros se consideram vegetarianos, afirmando estarem calçados de estudos científicos e psicológicos que alegam que o vegetarianismo é beneficial a saúde humana e animal.
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Sopa de feijão-preto com mostarda
Ingredientes:
2 xícaras de feijão-preto
4 xícaras de água
2 folhas de louro
½ maço de mostarda picado
um fio de azeite
2 dentes de alho ralados
1 cebola roxa pequena picada
Sal, pimenta-do-reino moída, louro em pó e cominho em pó a gosto
2 talos de cebolinha verde picada
Modo de preparo:
Deixe o feijão de molho por 12 horas em água suficiente para cobrir os grãos. No dia do preparo, escorra a água e transfira os grãos para a panela de pressão. Cubra com a água, junte as folhas de louro e tampe a panela. Cozinhe por 20 minutos, após a panela começar a chiar, ou até os grãos ficarem macios. Espere a pressão sair naturalmente, abra a panela, descarte o louro e bata o feijão no liquidificador com o caldo do cozimento. Reserve. Em seguida, lave bem a mostarda e deixe escorrer. Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola até dourarem bem. Tempere com o sal e a pimenta. Ponha a mostarda e cozinhe por 5 minutos ou até murchar. Adicione o feijão batido, tempere com o louro em pó, coloque mais sal (se necessário) e o cominho em pó. Cozinhe por mais cinco minutos. Sirva em seguida, decorada com a cebolinha picada.
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Bolinho Assado de Grão de Bico:
Ingredientes:
Bolinho:
1½ xícara de grão-de-bico demolhado e cozido
1 cebola roxa pequena picada
1 dente de alho
1 colher (sopa) de azeite, e mais um pouco para untar
½ colher (sopa) de tahine
1 colher (sopa) de cebolinha picada
uma pitada de pimenta síria
Sal a gosto
Pimenta-do-reino branca moída na hora a gosto
4 colheres (sopa) de farinha de trigo integral
Molho:
1 colher (sopa) de suco de limão-siciliano
1 dente de alho picado
1 cebola pequena picada
1 colher (sopa) de azeite
Cebolinha picada a gosto para salpicar
Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno a 180 °C. Bata o grão-de-bico no processador junto com os demais ingredientes, exceto a farinha. Transfira para uma tigela e junte a farinha, misturando bem até soltar das mãos. Forme bolinhos achatados. Forre uma assadeira com papel-alumínio e unte-o com azeite. Distribua os bolinhos e asse por 40 minutos ou até dourarem, virando na metade do tempo. Para fazer o molho, bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto a cebolinha. Salpique-a e sirva o molho com os bolinhos. Sirva com quinoa com cenoura e escarola refogada.
Dica: Se preferir, congele os bolinhos depois de assados. Descongele na geladeira e aqueça no forno antes de servir.
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Palha italiana de amendoim:
Ingredientes:
2 xícaras de amendoim cru com ou sem pele;
1 xícara de água quente;
1 xícara de açúcar;
1 xícara de chocolate sem leite derretido;
2 colheres de sopa de óleo de coco;
1 pacote de biscoito maizena sem leite ou ovos na composição;
Modo de Preparo:
No liquidificador, bata o amendoim até virar uma farinha.
Adicione água quente e açúcar e bata até ficar homogêneo. Este creme fará o papel de leite condensado nessa receita.
Leve o “leite condensado” de amendoim a uma panela com o chocolate derretido e óleo de côco.
Em fogo médio, mexa até ficar com a consistência de brigadeiro, desgrudando da panela, e desligue o fogo.
Quebre em pedacinhos os biscoitos de um pacote de biscoitos maizena e misture com o brigadeiro.
Despeje em uma forma untada com óleo de côco e deixe esfriar na geladeira, cortando depois.
Rendimento: 1 travessa de 20x20cm.
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Nutella Vegana:
Ingredientes:
2 xícaras de avelãs;
1 e 1/2 xícara de chocolate meio amargo (sem leite) derretido;
1/2 xícara de agave ou outro adoçante como o melado de cana ou maple syrup;
1/4 copo de leite vegetal,
1/2 colher de chá de essência de baunilha.
Modo de Preparo:
Distribua as avelãs em uma assadeira e leve ao forno baixo por 10 minutos. Deixe esfriar.
Embrulhe as avelãs com um pano de prato e gere atrito esfregando o pano contra as castanhas para que a pele das avelãs saia. Não é necessário tirar de todas as avelãs, mas de metade pelo menos.
Em um processador, processe as avelãs por 15 a 20 minutos até formar uma pasta homogênea.
Adicione o chocolate derretido, a essência de baunilha e o agave. Aos poucos, adicione o leite vegetal, que pode ser de amêndoas, soja, avelãs ou aveia.
Depois de todos os ingredientes processados, pode ser necessário acrescentar mais leite para chegar na textura desejada. Experimente e adicione mais agave, se preferir.
Despeje em um vidro com tampa e armazene em local fresco e seco ou na geladeira.
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Comidas com insetos
A entomofagia começou a se desenvolver a partir do desenvolvimento da dieta da mulher primitiva e da prática da ingestão de insetos.
A entomofagia tem se tornado presente nas empresas asiáticas, africana, aborígenes australianas e americanas. Mas… Por que comer insetos? Simples, os insetos têm mais proteína que os outros bichos.
Compare:
Enquanto a carne do peixe é composta 28% de proteína, o corpo de moscas e mosquitos chega a quase 59% e as libélulas têm 58%. Eles também são ricos em vitaminas, principalmente vitaminas do complexo B e minerais.
Quais são as vantagens de comer insetos?
É uma proteína de boa qualidade com impacto ambiental menor do que a pecuária tradicional.
Enquanto rebanhos consomem muita água e emitem uma grande quantidade de gases, uma grande quantidade de insetos não emitem gases e consomem muito pouca água.
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Capim santo com farofa de formigas negras
Ingredientes:
Óleo de soja
200 gramas de farinha de milho amarela
40 gramas de formigas negras (içás)
2 unidades de bananas nanicas
2 unidades de pimenta dedo de moça
1 unidade de cebola
5 gramas de capim limão
50 gramas de manteiga
Sal
Massala (mix de temperos da cultura indiana)
1 unidade de carré de cordeiro
Modo de preparo:
O carré deve ser temperado com sal, massala e capim limão
Em uma panela tipo wok, salteie as formigas em óleo de soja
Salteie a cebola com manteiga e adicione a banana
Quando a banana começar a derreter, acrescente pedaços da pimenta dedo de moça, as formigas e os temperos
Salteie o carré de cordeiro em uma panela quente
Servir o carré acompanhado da farofa de banana com içás.
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Cordeiro de Massala
Ingedientes:
500g de carne de cordeiro
1 cebola picadinha
100g de manteiga clarificada
100g de especiarias (Pimenta calabresa seca, anis, canela em pau, cravo)
4 colheres (sopa) de massala em pó
100g de leite de coco
Sal a gosto
Alho picadinho
Gengibre picadinho
Óleo de girassol
Castanhas e amendoim picados
Modo de preparo:
Em uma frigideira coloque a manteiga para clarificar junto com as especiarias por 10 minutos. Coe em seguida em uma panela, e acrescente a carne junto com a cebola para dourar, Coloque o alho, o gengibre, e um pouco de óleo em um pilão e amasse tudo bem amassadinho. Acrescente essa pasta na carne e misture tudo muito bem. Coloque em seguida a Massala com um pouco de água e deixe cozinhar muito bem até que a carne esteja desmanchando. Finalize com as castanhas, o amendoim picados, o leite de coco e pimenta dedo de moça picadinha.
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Macarrão com insetos
Ingredientes:
2 caldos de galinha em cubos pequenos
200g de cebola em cubos pequenos
200g de brócolis japoneses em floretes
200g de cenoura em tiras finas
120g de cogumelo Shitaki (fresco ou desidratado) fatiados
2 tomates maduros em cubinhos
500g de macarrão espaguete duro ou udon
150ml de shoyu
70ml de azeite de oliva
Sal e pimenta do reino a gosto
100g de baratas
100g de tenébrios gigantes
Modo de preparo:
Cozinhe o macarrão em um litro de água com um pouco de sal. Corte os vegetais conforme o indicado.
Em seguida, escorra o macarrão.
Em uma frigideira, acrescente o azeite e refogue o alho e a cebola, depois refogue os tomates, a cenoura, os brócolis e o shitake. Por fim, junte ao macarrão e tempere como preferir!
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Dietas restritivas
“As mulheres não são saudáveis, não ingerem alimentos, não são saudáveis, não ingerem cereais e seus derivados, não são saudáveis.”
Os alimentos que consumimos não são tão saudáveis, nem possuem tantos antioxidantes, capazes de impedir diabetes, colesterol alto e doenças cardiovasculares. Mas nos dias atuais, fazemos tudo contrário dos hábitos saudáveis, sendo mais favorável as doenças. Então vamos ver algumas receitas que pessoas com essas doenças podem comer traquilamente.
Essa ideia surgiu de várias análises de dados de pessoas que são atitudinais para que os tipos de atenção sejam atendidos.
Muitas pessoas não são capazes de resolver problemas de saúde como: diabetes, hipertensão e colesterol, simplesmente mudando seu modo de alimentação. Mas, se as pessoas não mudarem seu ritmo alimentar as doenças podem se agravar e se tornarem algo pior do que já são, por exemplo, se seu colesterol estiver muito alto, a gordura pode entupir as veias e como isso pode ser resolvido? Com uma cirurgia! Mas você pode evitar isso com uma alimentação saudável.
Situação problema: para ajudar várias pessoas com tipo de doenças e dificuldade de seguir uma dieta saudável.
Esse capítulos tem mais receitas para pessoas que precisem seguir uma dieta restritiva, ou seja, dietas para pessoas com diabetes, relaciona ao alto consumo de açúcar e alimentos ricos em farinha, hipertensão, colesterol alto, relacionado ao entupimento de veias.
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Receita saudável para pessoas com diabetes – Brigadeiro
Ingredientes:
Um copo de extrato de inhame
Três colheres (sopa) de biomassa de banana verde
100g de chocolate 50% cacau
Uma colher (sopa) de açúcar de coco
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e mexa até chegar no ponto de brigadeiro.
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Receita saudável para pessoas com obesidade – Bolo de laranja
Ingredientes:
1/2 xícara (chá) de margarina light
2 xícaras (chá) de adoçante culinário
4 ovos
1 xícara (chá) de iogurte natural desnatado
1 colher (chá) de raspas de laranja
1 colher de sobremesa de essência de baunilha
3 xícaras de farinha de alfarroba
Óleo de coco para untar
Modo de preparo:
Misture o óleo, com raspas de laranja e baunilha em uma tigelinha e incorpore bem, reserve. Leve uma margarina em temperatura ambiente para a batedeira. Quando ela estiver cremosa, junte o adoçante e bata m,ais até obter um creme esbranquiçado. Adicione os ovos um a um e continue batendo. Adicione a farinha aos poucos alternando com o iogurte sem parar de bater. Despeje a massa em uma forma redonda untada com o óleo de coco e enfarinhada e leve para assar a 170°C por 1 hora.
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Receita saudável para pessoa com hipertensão – Peixe grelhado com alecrim
Ingredientes:
1kg de filé de peixe
Uma colher de sopa rasa de alecrim
20 colheres de sopa cheias de farinha
1 e 1/2 de sopa de margarina sem sal
5 limões
Modo de preparo:
Tempere o peixe com limão e reserve. Em um prato, misture a farinha e o alecrim. Passe o peixe nessa mistura e grelhe.
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Receita saudável para pessoas com colesterol alto – Panqueca de banana 100% integral
Ingredientes:
1 xícara de chá de farelo de aveia triturado
3 bananas d’água médias
2 colheres de chá de linhaça dourada em grãos
1 xícara de chá de água
1 colher de chá de fermento em pó
Óleo de coco para fritar as panquecas
Modo de preparo:
Bata as bananas, a água e a linhaça no liquidificador.
Em outro recipiente, misture a aveia e o fermento. Acrescente a mistura de banana e incorpore com uma espátula.
Aqueça uma frigideira e coloque um fio de óleo de coco. Coloque 1 concha da massa da panqueca, tampe e espere mais ou menos 2 minutos para virar.
.Sirva com frutas, nozes ou o acompanhamento que preferir.
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PANCS
O que são?
Comemorativas, não são convencionais, são plantas que nascem em quintais ou são aleatórias, mas são comestíveis e com um grande potencial nutritivo. Um grande exemplo de PANC é uma fonte comum, que existe em qualquer lugar, até mesmo no nosso quinta, mas é prima da alface e é comestível com uma grade quantidade de benefício para a saúde, vitaminas e minerais.
Somente no Brasil, há 10 milhões de espécies de plantas e até mesmo as flores podem ser classificadas como sedo até 50 milhões de espécies descobertas.
Como qualquer outra planta, elas podem ser um risco, pois podem ser confundidas com plantas que não são comestíveis, causando alergias ou até mesmo a morte. Então, antes de provar, pesquise bem e procure corrigir uma composição, pois nem tudo como PANCS pode fazer bem para com a saúde do indivíduo.
Qual é sua importância?
Como PANCS têm uma grande importância, mas não são conhecidas,muitos acham que são apenas mato e ervas daninhas.
Nos lugares frios, as PANCS podem ajudar nos problemas de fome em vários países, pois crescem facilmente em qualquer lugar e podem distribuir altas quantidades nutricionais.
O nosso país é riquíssimo em alimentos, mas por conta de cultura e falta de conhecimento preferencial é algo que nos interessa hoje em dia. Se foram mais reconhecidas, revolucionou a gastronomia de diversas formas.
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Tortilha de talos e folhas
Ingredientes:
1 xícara (chá) de talos de brócolis picados
2 colheres (sopa) de folhas de bertalha picada
5 ovos
1 colher (café) de bicarbonato de sódio
3 colheres (sopa) de farinha de arroz
2 colheres (sopa) de farinha de jatobá
1/2 xícara de queijo gorgonzola ralado
1 xícara (chá) de cebola em cubos
2 colheres (sopa) de pimentão amarelo em cubos
2 colheres (sopa) de pimentão vermelho em cubos
Sal a gosto
1 pitada de pimenta do reino
3 colheres (sopa) de salsa picada
3 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
1/2 xícara (chá) de parmesão ralado
Modo de preparo:
Pré-aqueça o formo a 180°C. Unte as formas para bolinhos com manteiga.
Em uma panela, ponha água limpa para ferver.
Enquanto isso, coloque outro tanto de água gelada em um refratário ou assadeira, acrescente cubos de gelo e reserve.
Quando a água da panela estiver borbulhando, mergulhe os talos deixe aferventar por 1 minutos.
Com uma escumadeira ou espátula, retire-os da água, passe-os em água corrente potável e coloque-os no refratário com gelo até resfriarem (isso evita que continuem cozinhando e fiquem moles demais).
Escorra e reserve.
Quebre os ovos numa tigela, bata com batedor ou garfo, tempere com pimenta e orégano.
Acrescente os demais ingredientes, misture delicadamente, acrescente o sal.
Coloque nas forminhas polvilhe com o parmesão e asse por 35 minutos.
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Torta de canjiquinha com ora-pró-nobis
Ingredientes:
2 xícaras de chá de canjiquinha (quirela)
4 colheres de sopa de farinha de arroz
1 colher de sopa de óleo
6 folhas de ora-pro-nobis
6 xícaras de chá de água
2 colheres de sopa de tofu (opcional)
1 colher de chá de orégano
Sal a gosto
Modo de preparo:
Cozinhe a canjiquinha com a água em uma panela de pressão por 10 minutos. Reserve.
Pré-aqueça o forno a 180 °C. Unte um refratário com um pouco de óleo e farinha de arroz.
Corte as folhas de ora-pró-nobis em tiras finas. Reserve.
Corte o tofu em tiras e refogue em uma panela com um fio de óleo. Reserve.
Em uma tigela, misturar a canjiquinha cozida, o ora-pro-nobis, os temperos, o sal e a farinha de arroz.
Mexa bem até que se forme uma massa “com consistência de panqueca bem grossa”, se necessário, adicione um pouco de água à massa.
Despeje a massa no refratário e asse por 20 minutos ou até que ela doure.
Sirva quente.
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Arroz de cuxá
Ingredientes:
Arroz:
1/3 unidade pequena de cebola
1 colher (café) de óleo
1 e 1/4 xícara (chá) de arroz branco
1 e 1/2 xícaras (chá) de água quente
2 colheres (café) de sal
Cuxá:
1/2 maço de vinagreira
1 xícara (chá) de camarão seco
4 colheres (chá) de gergilim
Modo de preparo:
Arroz:
Refogue a cebola em metade do óleo e acrescente o arroz branco. Depois a água quente e o sal e deixe cozinhar por 20 minutos ou até que o grão fique macio. Reserve.
Cuxá:
Coxinhe a vinagreira somente em água por 2 minutos, peneirando-a em seguida.
Retire o excesso de sal do camarão seco, deixando na água por 20 minutos. No processo, troque a água um vez e deixe em água corrente por 2 minutos.
Em um processador, triture o camarão, a vinagreira e o gergelim e depois refogue esse preparo com o restante o óleo e acrescente o arroz cozido.
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Arroz com feijão guandu e linguiça
Ingredientes:
300g de linguiça de porco fresca, aberta e esmigalhada
2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola pequena picada
1 tomate picado
1 xícara de feijão guandu verde pré-cozido
1 1/2 xícara de arroz
1 colher (chá) de páprica defumada (se não tiver, use ao menos colorau para dar cor)
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de folhas de orégano fresco
2 colheres (sopa) de salsinha picada
3 xícaras de água fervente
Modo de preparo:
Ponha a linguiça numa panela com o óleo. Deixe dourar. Acrescente a cebola, o tomate,
o feijão guandu e misture. Junte o arroz, a páprica, o sal, o orégano e metade da salsinha. Refogue, mexendo, por 1 minuto. Acrescente a água, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo bem baixo por cerca de 20 minutos.
Espalhe por cima a salsinha restante e sirva como prato único.
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Conservação de alimentos
Até o período neolítico, o homem caçava e comia alimentos frescos, pelo fato de serem nômades, mas de qualquer forma é necessário aprender a cultivar e conservar os alimentos.
A experiência com o tempo foi para os homens que conservam alimentos. Depois que o tempo passou, como um barro, mel, azeite, vinagre e também um salgar.
Em 1874, Henry foi desenvolvido para a pasteurização, Henry Nestlé criou uma farinha láctea, o famoso leite em pó. Mas só em 1879 foi inventado o primeiro refrigerador.
Resfriamento e congelamento
Para resfriar os alimentos, geralmente é usado o refrigerador ou a geladeira, onde os alimentos são submetidos a baixas temperaturas, porém superiores a 0°C. Esse processo conserva os alimentos por poucos dias, variando o prazo de um alimento para o outro.
O congelamento causado por temperaturas abaixo de 0°C, no congelador, os alimentos ficam ente -10°C e -30°C.
Esterilização
A esterilização dos alimentos é um método de recuperação que pode ser usado com substrato o alimento a uma temperatura pré-determinada por um período de tempo, de forma a destruir ou inativar os microrganismos e como enzimas capazes de fazer alterações.
Como os compostos de consumo são mais dependentes da natureza, são os produtos com baixa acidez e os líquidos, como o leite, são mais susceptíveis aos microrganismos e estão presentes nos produtos com alta acidez como os sucos de frutas.
Esse tipo de acesso deve ser feito em um local fechado, para que tenhamos um controle parcial, de forma a reduzir a presença de oxigênio e impedir a contaminação no final do procedimento.
Como cada alimento é conservado?
Observe:
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Ketchup, mostarda e maionese
Assim como os enlatados, os conservadores não fazem bem a saúde. O ideal é o consumo moderado desses produtos. Eles são duradouros na geladeira. A maionese chega a durar um mês depois de aberta e o ketchup até um ano!
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Enlatados
Duram de quatro a cinco dias depois de abertos, mas o ideal é ser consumido logo após a abertura. No entanto, os principais tipos de cultura são, segundo estudos nos Estados Unidos, uma saúde na saúde que consomem uma exposição exposta a um composto como o bisfenol-A e os fármacos, sem contar a grande quantidade de conservantes.
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Leite
Se for pasteurizado, deve ser consumido em um dia, porque é rápidp, ao longo da vida, que dura três dias na geladeira.
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Conclusão
Depois de finalizar, concluímos que a nossa trabalhadora de computador teve um repertório com várias receitas com uma grande variedade para dietas, restrições e comidas diferentes. O que é um homem tem um livro, várias receitas de várias situações.
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Saiba mais em:
guiadoestudante.abril.br
www.anda.jor.br/
veganize-se.com.br
revistaglamour.globo.com
https://feirasorganicas.org.br/tipo-de-receita/plantas-alimenticias-nao-convencionais/
http://www.mundoboaforma.com.br/tudo-sobre-panc-plantas-
http://gastrolandia.com.br/opiniao/pancs-a-importancia-das-plantas-alimenticias-nao-convencionais/
http://www.ehow.com.br/
cozinhatravessa.com.br
http://www.comidaereceitas.com.br/
fatordiabetes.com
http://www.mundoboaforma.com.br/
www.dicascaseiras.org
http://www.aguanaboca.org/
br.pinterest.com
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Published: Nov 27, 2018
Latest Revision: Nov 29, 2018
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