Este livro é uma compilação de trabalhos artísticos inspirados em música e feitos ao longo do ano letivo 2020/2021 na disciplina de Formação Musical Complementar 1.
TURMA C:
Alice Varandas
Amélia Mourão e Silva
Beatriz Silva
Beatriz Munhoz
Bárbara Coelho
Eduarda Maurício
Jennifer Pereira
Maria Beatriz Rodrigues
Maria Carvalho
Maria Teresa Gonçalves
Marta Rodrigues
Marta Afonso
Rodrigo Correia
Simão Pinto
1
Pensa numa pequena história que possa relacionar-se com esta música.
Que título lhe dás?
Escreve a tua história ou faz um desenho alusivo.
O PERIGO ESTÁ A CHEGAR
Há dez anos atrás, em Itália, os amigos Ana, Salvador, Sebastião e Joana passeavam os seus animais: 2 cães e 2 gatos, na ilha de Stroboli onde havia um vulcão adormecido.
Os quatro amigos foram comer a uma pizzaria e pediram duas pizzas havaianas, uma quatro estações e uma margarita e deliciaram-se com a melhores pizzas do mundo. Mas, de repente, o cão Max começou a ladrar e olhar fixamente na direção do vulcão. Todos pararam de comer e olharam na mesma direção e viram o enorme vulcão Stroboli a deitar lava pela cratera.
Todas as pessoas que estavam na pizzaria fugiram. Os quatro amigos também começaram a correr. As emoções eram muitas e o corpo dos quatro estava muito acelerado, como uma música que não pára e que parece cada vez mais aumentar o ritmo.
Conseguiram chegar ao barco mais próximo, entraram e afastaram-se o mais possível. Já longe, assistiram à erupção impressionante do vulcão.
***
AS TECLAS SOLTAS DE BERTRAND
Era uma vez, uma homem chamado Bertrand. Gostava de escrever livros e de ler. Mas no fundo… tinha um segredo!
Gostava de tocar! Toda a gente gostava de ouvi-lo tocar e toda a gente ficava admirada.
Um dia, compôs uma música tão rápida que foi quase impossível segui-lo! Dir-se-ia que as teclas estavam soltas
durante o concerto, porque assim parecia!
Bertrand, estava um pouco dividido entre dois pensamentos:
1º: Tinha sido fascinante conseguir tocar àquela velocidade mas…
2º Será que as pessoas tinham razão? As teclas estariam
mesmo soltas? Aquela velocidade toda teria sido por causa
de um problema? E se fosse? Deveria ficar feliz?
Ele nem sabia o que pensar! Com muita cautela e um pouco a medo, dirigiu-se para o seu piano e verificou que nenhuma
das teclas estava solta. Que alívio! De repente outra ideia
atravessou-lhe o espírito: Como é que seria se as teclas estivessem soltas? Incrível? Descobriria uma nova forma de tocar? Ou estragaria por completo o piano? Não, não poderia estragar aquele valioso piano!
Um pouco a medo, acabou por se convencer que era necessário fazer aquela experiência! Mas, claro, sem estragar o piano!
Começou por soltar uma tecla. Depois outra, outra e outra,
até que ficou com uma espécie de padrão. Umas teclas estavam soltas e outras intactas. Contente com o sucedido, Bertrand começou a desenvolver uma técnica para tocar naquele
novo piano!
Uns meses depois a técnica estava desenvolvida e a primeira música também! Daria o concerto, já naquela tarde!
Ansioso por mostrar às pessoas do que tinha sido capaz, mal aguentava os nervos!
Mas finalmente o momento chegou. Bertrand pode finalmente mostrar a sua música.
Estavam todos maravilhados! Aquele Bertrand era mesmo um máximo!
***
A CORRIDA DE CAVALOS
Num dia de sol o Sr. Rodrigo decidiu fazer uma corrida de cavalos com os cavalos mais rápidos da cidade. Chamou a cidade toda, fez panfletos e até alugou um estádio para a corrida.
Quando os lugares estavam todos ocupados, começaram a
correr a toda a velocidade. Passado uma hora de corrida
os cavalos chegaram exaustos à partida.
Deram a volta à cidade toda. Houve muitos contratempos, mas quem ganhou foi a égua da senhora Alice.
***
QUANDO O SIMÃO SE APRESSA PARA A ESCOLA
Esta peça faz me lembrar quando acordo de manhã bem cedinho para ir para a escola , e sempre apressado.
Parece que estou ouvir a minha mãe a dizer:
– Simão acorda !
– Simão levanta-te está na hora !
– Olha que chegas atrasado !
De repente, dou por mim a saltar da cama, a pedir para o tempo desacelerar. E ponho-me a fazer tudo a correr:
Saltar da cama, vestir, tomar o pequeno almoço, fazer higiene, usar a máscara, calçar e toca a andar…
DOIS SAPOS SALTITANDO NO CHARCO
Era uma vez dois sapos que encontraram o charco perfeito para nadarem e caçarem os seus insetos. Eles ficaram tão felizes com isso que começaram a saltitar e um deles foi tocar uma alegre música no seu cravo de nenúfares.
2
Pega em algum material que te permita desenhar (lápis de cor, lápis de cera, caneta de feltro, tinta da china, etc.) e escolhe uma cor. Posiciona o cursor para tocar a partir do minuto 4’42”.
Desenha livremente enquanto ouves.
3
Recorta, pelo menos, três pequenos pedaços de papel de diferentes cores (se não tiveres, podes pintá-los tu) em qualquer formato que queiras e cola-os numa folha, de forma a que te sintas identificado com todo ou alguma parte deste vídeo. De seguida faz uma foto e cola aqui.
4
Faz um desenho inspirado num teclado de piano.
5
CANTARES
Andam as aves aos pares
A namorar-se em descantes
São como as aves cantando
Os corações dos amantes.
Lá lá lá…
Ralha comigo, abade
Por cada vez que te beijo
Os curas nunca souberam
As curas que faz um beijo.
Lá lá lá…
Escolhe o verso de que mais gostas. Copia-o e contrói uma pequena história a partir dele. Se preferires, podes optar por escrever uma pequena poesia 🙂
AS CURAS QUE FAZ UM BEIJO
Numa casa no meio da floresta, havia uma família de camponeses, o pai, a mãe e a filha. A filha estava muito doente, porque tinha tropeçado numas plantas venenosas. A criança estava na cama e não comia, estava sempre rabugenta.
A mãe aproximou-se e deu-lhe um beijinho na bochecha e a menina olhou para a mãe e sorriu!
***
“Os corações dos amantes”
São feitos de amor
Mas não um amor qualquer
Um amor entusiasmante
Que um fim nem se pode pôr.
***
ANDAM AS AVES AOS PARES
Andam as aves aos pares
Em grupos de milhares
A acabar de comer
Para a viagem fazer!
Mas quem serão
estes grupos de aves aos pares?
Serão as andorinhas
Que andam por aí a voar?
Só voltarão na primavera
Para ensinar
Os filhotes…
A voar!
Andam as aves aos pares
Em grupos de milhares
São as andorinhas
Por aí a voar!
***
ANDAM AS AVES AOS PARES
No verão as aves migratórias vão para África mas tem de fazer uma fila três a três mas uns não cumprem as regras e decidem ficar dois a dois e a responsável por essas aves grita: andam as aves aos pares.
***
“Andam as aves aos pares”
Para se admirar
Que nunca desampares
Aquele que ama.
***
“Andam as aves aos pares
A namorar-se em descantes
São como as aves cantando
Os corações dos amantes.”
Eu vi o céu cheio de amor,
parecia um baile coberto de cor
eram as aves que vinham em bando
cantando com todo o seu esplendor.
Eram aves que namoravam
e gostavam de se mostrar
pois o amor é tão belo
que se torna difícil não olhar!
***
(2x) Os teus olhos são bonitos como o meu jardim
quando olho para ele só penso em ti
quando o tempo passa
vou ver-te brincar e jogar
(Refrão)
Nunca tive o coração a bater
assim quando olho para ti
Os teus olhos são bonitos como o meu jardim
assim que te vejo vou fugir
Quando o tempo passa vou para Rua
senti-me bem porque estou na lua
***
SÃO COMO AS AVES CANTANDO
Era uma vez, numa terra muito distante, uma aldeia onde tudo o que se ouvia, era as aves a cantar. Nessa aldeia, toda a gente era feliz. Viviam muito de pouco, e tratavam-se todos da mesma maneira.
Um dia, os pássaros fugiram todos e as pessoas da aldeia ficaram muito preocupadas. Pensaram o que poderia estar a acontecer para eles se irem todos embora. Passado algum tempo ouviram um assobio muito familiar e perceberam tudo.
O dono da aldeia tinha voltado das suas longuíssimas férias.
Aquele senhor odiava a natureza. A única coisa que gostava era de ir caçar todos os dias mais do que uma vez.
A aldeia voltou á tristeza habitual. Sem canto de pássaros, sem igualdade… Nunca ninguém imaginou uma aldeia tão
triste e aborrecida.
Uns anos depois o senhor já velho, começou a sentir a falta
dos habitantes bem dispostos sempre prontos a ajudar e teve
uma ideia. Iria transformar aquela aldeia no que era antes de ele voltar. Chamou toda a gente, fez um grande discurso e, no final, todos quiseram ajudar. Uns meses depois a aldeia tinha voltado ao seu estado feliz. E naquele momento até as casas pareciam sorrir.
Essa aldeia nunca mais mudou e agora é conhecida como a aldeia das aves cantoras.
***
O amor aqui está
Só para te abraçar
Aqui sempre ficará
E vai te fazer voar…
6
Uma vez que esta pequena música roda à volta da necessidade de tantas vezes termos que decidir entre duas coisas, venho propor que numa folha de papel, escolhas uma cor de lápis para cada mão (uma “Sim” e uma “Não”) e nela rabisques à vontade, com as duas mãos em simultâneo, enquanto ouves a peça a partir do 6’30”. 🙂
ÍNDICE
1 ……………….. 03
2 ……………….. 13
3 ……………….. 17
4 ……………….. 21
5 ……………….. 25
6 ……………….. 35
MUITO OBRIGADA A TODOS!
🙂
Published: Jun 17, 2021
Latest Revision: Jun 17, 2021
Ourboox Unique Identifier: OB-1177576
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